Um empreendedor, para manter o seu negócio, precisa de segurança de que seus projetos darão certo. Assim, é interessante realizar um Estudo de Viabilidade Econômica (EVE), o que representa a maneira ideal para analisar se um investimento será lucrativo ou não.
Com isso, podemos dizer que a análise profunda da viabilidade econômica é essencial para acompanhar a parte financeira de uma empresa. Isso porque visa medir o investimento e o seu retorno, a fim de não perder esforços.
Para executar esse estudo, são realizadas 3 etapas:
Pesquisa de mercado
Muitas empresas não conhecem o perfil dos seus clientes e concorrentes, o que é muito prejudicial para seu crescimento. Entretanto, a pesquisa de mercado abre a visão e traz o diferencial para o sucesso.
É necessário conhecer os seus clientes para, assim, atingir as expectativas e ganhar credibilidade perante eles. Além disso, identificar os pontos fortes e fracos dos concorrentes, podendo estar sempre um passo à frente.
Levantamento de custos
Nessa etapa, falaremos sobre precificação de produtos e sobre custos, os quais podem ser classificados de diversas formas. Em relação ao volume de produção, falaremos sobre custos fixos e variáveis.
Primeiramente, é necessário conhecer seus custos e despesas. Em seguida, definir a margem de erro, estar atualizado sobre o mercado e utilizar fórmulas para precificar. Apesar disso, é importante buscar sempre o ponto de equilíbrio para o lucro ser positivo. Assim, para sair do papel e ir para a implantação, aplica-se o Estudo de Viabilidade Econômica.
Os custos fixos, conhecidos também como custos de estruturas, independem do nível de atividade. Ou seja, não alteram o valor em circunstância de aumento ou diminuição da produção. Exemplos de custos fixos são limpeza e conservação, salários, encargos sociais, aluguéis de equipamentos e instalações, segurança e vigilância.
Já os custos variáveis acompanham o andamento da produção ou atividade da empresa, variando proporcionalmente conforme seu nível, sofrendo alteração de acordo com o tempo. Exemplos de custos variáveis são matérias primas, impostos diretos de venda, (como ICMS e ISS), comissões de vendas e insumos produtivos (como água e energia).
Análises financeiras
Uma boa ideia não é capaz de se sustentar sozinha, sendo necessário planejamento e organização. O setor financeiro de um empreendimento é o ponto chave para a sua sobrevivência. Dessa forma, o Estudo de Viabilidade Econômica aborda os seguintes conceitos:
Fluxo de caixa
O fluxo de caixa é um instrumento básico de planejamento e controle financeiro. Tem como objetivo apurar e projetar o saldo disponível para que haja sempre capital de giro na empresa, para aplicação em eventuais gastos.
Capital de giro
O capital de giro é o capital necessário para financiar a continuidade das operações da empresa, como recursos para financiamento aos clientes (nas vendas a prazo) e recursos para manter estoques, por exemplo. Conforme o próprio nome indica, o capital de giro está relacionado com todas as contas financeiras que giram ou movimentam o dia a dia da empresa.
Payback
O Payback é uma técnica que objetiva analisar o prazo de retorno do investimento em um projeto. Ou seja, o tempo decorrido desde o investimento inicial até o lucro líquido se igualar ao investimento.
Análise da taxa de crescimento
Os benefícios da taxa de crescimento de uma empresa são a possibilidade de realizar uma análise completa sobre o desempenho da empresa e a orientação, visando investir em locais específicos da empresa para o seu crescimento.
Além disso, pode-se criar um histórico com o intuito de acompanhar o desenvolvimento do empreendimento e, assim, identificar gaps e, por fim, solucioná-los.
Valor Presente Líquido
O Valor Presente Líquido (VPL) é um método de análise de viabilidade econômica que leva em consideração o custo de capital da empresa. Assim, o VPL calcula o valor atual de um investimento, bem como a sua rentabilidade.
Taxa Interna de Retorno
A Taxa Interna de Retorno (TIR) é uma metodologia muito utilizada no Estudo de Viabilidade Econômica de projetos de investimentos devido a facilidade de interpretar o seu resultado: um percentual de rentabilidade do projeto que está sendo analisado.
[rock-convert-cta id=”2263″]Estudos do Sebrae-SP mostram que 60% das empresas abertas no país não duram mais que cinco anos. Dessa forma, podemos perceber que falta conhecimento dos empreendedores iniciantes, apesar de muito interesse.
Com isso, o Estudo de Viabilidade Econômica vai ajudar não somente na identificação do retorno do investimento e viabilidade do negócio, como também na visão futura dos possíveis cenários e orientação dos melhores planos de ação.
Ainda tem dúvidas sobre o Estudo de Viabilidade Econômica? Fale Conosco.
Texto escrito por Sophia Reis, Consultora de Projetos da PUC Consultoria Jr.