Popularmente chamado de “empreendedorismo sustentável”, mas preferivelmente de “empreendedorismo orientado à sustentabilidade” por especialistas na área de negócios. O termo faz referência a uma instância de negócios que: “combina a geração de riquezas ao desenvolvimento responsável do meio social e ambiental” (MEU SUCESSO, 2014). Portanto, uma empresa que busca criar um negócio que esteja em acordo com a sustentabilidade, irá fazê-lo de maneira a alinhar as atividades da empresa com medidas que irão contribuir para a preservação do meio ambiente.
Mas, como alinhar os objetivos da empresa de criar maior valor econômico para a mesma? Com um pensamento e ações que visam beneficiar a sociedade e o meio ambiente? Como lucrar e, mesmo assim, conseguir gerar valor social e ambiental? A resposta é simples: com INOVAÇÃO, obtendo, assim, maior vantagem competitiva (PENSAMENTO VERDE, 2013). Uma vez que, assim como mostra uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope). O brasileiro está cada vez mais propenso a pagar mais caro para adquirir produtos sustentáveis. Sendo que, 70% da população em 2013, já havia afirmado o mesmo (PENSAMENTO VERDE, 2013). Portanto, já existe um vasto mercado consumidor pronto para comprar produtos de empresas eco-friendly. Agora, o que deve ser feito, é aproveitar essa oportunidade e inovar no mercado oferecendo tecnologias e opções diferenciadas para os possíveis consumidores.
A urgência do empreendedorismo sustentável
Com o número de startups tendo triplicado no país desde 2015, atingindo uma média geral anual de 26,75% no crescimento de startups (2016-2020) (ABSTARTUPS, 2020). O mercado brasileiro tem se tornado cada vez mais competitivo. Sendo necessária, mais do que nunca, uma abordagem diferenciada que consiga atingir as necessidades tanto do público atual, quanto do mundo em si. Com a contagem regressiva para o colapso do mundo tendo se iniciado e se tornado cada vez mais rápida. Tudo isso com um tempo cada vez mais curto. Assim como mostrou o relógio do Clima em Nova York em setembro. Ele contabilizou o “prazo da Terra” sendo de 7 anos, até que os efeitos do aquecimento global se tornem irreversíveis (EXAME, 2020). A quantidade de pessoas procurando mais sobre sustentabilidade e sobre o meio ambiente, também tem crescido.
O interesse do público pela sustentabilidade
Logo, da mesma forma que o número de novas empresas prontas para agradar um público específico tem se ampliado. A quantidade de pessoas que se importam e buscam se informar e fazer sua parte por um mundo mais sustentável, também tem aumentado. Sendo só em 2019, 42% o número de brasileiros que estão transformando seus hábitos de consumo para diminuir o impacto no meio ambiente (NIELSEN, 2019). Dessa forma, para se adaptar e perseverar nesse novo ambiente empresarial, é importante que os empresários realizem uma Pesquisa de mercado. Analisando o mercado da sua empresa, seu público-alvo e seus concorrentes. Para que possam ser tomadas decisões estratégicas para o negócio, entendendo cada vez mais as tendências desse mercado que está em constante transformação.
Como tornar sua empresa sustentável
Uma boa maneira de atingir e colocar em prática os objetivos sustentáveis, seria começar pelo próprio ambiente dentro da empresa. Tomando certas iniciativas como por exemplo: a reutilização de papel no escritório; a separação do lixo reciclável e do não reciclável; utilização de copos e canudos de papel; lembrar de desligar os aparelhos que não estão em uso; criação de programas e projetos de causas ambientais; criação de uma área verde dentro da empresa; entre outros. Entretanto, se a empresa busca ir além, “o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), criou em 2007, um espaço chamado “Ideias de Negócios”. O qual conta com um banco de informações sobre como montar um negócio sem agredir o meio ambiente” (PENSAMENTO VERDE, 2013).
Juntamente com o empreendedorismo sustentável, também é importante iniciar projetos sociais que irão não somente trazer benefícios fiscais as empresas. Mas também consolidar o nome da mesma no mercado, criando uma boa reputação e dando visibilidade a ela. Dado que, o empreendedorismo social leva em consideração o bem-estar da população. É importante aplicá-lo em conjunto com o empreendedorismo sustentável. Para que assim, a empresa consiga realmente atravessar o momento de crise atual que veio como consequência da pandemia de COVID-19. Uma vez que, com um mercado consumidor cada vez mais instruído ecologicamente e socialmente, as pessoas optam por consumir produtos e serviços de empresas que buscam não só o lucro, mas também o bem-estar social e ambiental. De forma a impactar a sociedade de forma positiva e permanente.
A PCJ e o empreendedorismo sustentável
E, é em visão disso, que empenhando-se em atingir a sociedade de maneira positiva, a PUC Consultoria Jr. (PCJ), juntamente com o Movimento Empresa Júnior (MEJ), tem a missão de desenvolver projetos que atinjam algum dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU no Brasil. Os mesmos funcionam como “um apelo à ação global para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, desfrutem de paz e prosperidade” (NAÇÕES UNIDAS BRASIL). Sendo eles:
1- Erradicação da pobreza;
2- Fome zero e agricultura sustentável;
3- Saúde e bem-estar;
4- Educação de qualidade;
5- Igualdade de gênero;
6- Água potável e saneamento;
7- Energia limpa e acessível;
8- Trabalho decente e crescimento econômico;
9- Indústria, inovação e infraestrutura;
10- Redução das desigualdades;
11- Cidades e comunidades sustentáveis;
12- Consumo e produção responsáveis;
13- Ação contra a mudança global do clima;
14- Vida na água;
15- Vida terrestre;
16- Paz, justiça e instituições eficazes;
17- Parcerias e meios de implementação.
Inteligência comercial como forma de implementar a sustentabilidade
Finalmente, como forma de estruturar uma empresa mais sustentável ou de tornar uma empresa já existente em uma empresa orientada à sustentabilidade, é essencial abordar a estratégia de Inteligência Comercial. Esta estratégia permite às empresas, reunir dados sobre o ambiente interno e externo a ela. Auxiliando assim, na definição de um planejamento estratégico que irá levar em conta as tendências de mercado. Algumas ferramentas que podem ser seguidas pelas empresas para melhor desenvolvimento de uma inteligência competitiva, são:
1- Pesquisa de dados secundários e primários;
2- Net Promoter Score (NPS);
3- 4 P’s;
4- Curva de Valor;
5- Matriz SWOT.
Conclusão
Todas as informações sobre essas ferramentas e como usá-las podem ser encontradas no blog da PCJ. Por exemplo no texto sobre “5 técnicas que impulsionam a inteligência de mercado da sua empresa”, escrito por um dos nossos consultores de projetos. Além disso, entre em contato conosco e conheça nós diversas soluções. E saiba qual delas pode ajudar a alavancar seu negócio de forma sustentável e pensando no futuro.
Texto escritor por Mariana Mendes, consultora de projetos da PUC Consultoria Jr.