A Black Friday é uma data, no mês de novembro, bastante conhecida por ser responsável por estimular o comércio com promoções. Especialmente nos setores do varejo e de eletrônicos. O alastramento da estratégia é cada vez maior: é raro o empreendimento que ainda não adentrou esse modo de impulsionamento. A origem do termo é incerta, contudo, existem algumas especulações sobre ela.
A origem do termo
A primeira teoria aponta que a expressão surgiu no fim do século XIX. Referindo-se à data de um colapso na Bolsa de Valores estadunidense devido à “corrida do ouro”. A escolha pelo termo “Black” seria advinda de uma mentalidade preconceituosa e racista que postula que o termo “negro”/“preto” possui uma conotação negativa.
Além dessa, a segunda teoria, desenvolvida pelo repórter do jornal diário Philadelphia Bulletin, Joseph P. Barrett, em um artigo de 1994, afirma que haveria o uso desse termo por policiais da Filadélfia, nos anos 60, que denominavam “Black Friday” a data seguinte ao Dia de Ação de Graças. Nessa conjuntura, havia grande congestionamento no trânsito da cidade por conta do fim do feriado. E, tirando proveito disso, os lojistas aproveitam a baixa velocidade dos veículos para exibir descontos em produtos nas fachadas das lojas, objetivando atrair compradores.
Apesar da incerteza voltada para o nascimento do termo, sabe-se que houve popularização da estratégia de vendas nos Estados Unidos no decorrer da década de 90. Principalmente devido ao surgimento do e-commerce. Dando início à temporada das efervescentes compras natalinas, é cada vez mais comum que diversas marcas oferecem grandes descontos em seus produtos. Estimulando mais ainda o comércio.
A grande tendência da Black Friday
A grande adesão à estratégia do mês de novembro não é um tiro no escuro: existem dados que comprovam a eficácia dessa promoção. E, como é possível a obtenção de resultados altamente positivos para o seu empreendimento. De acordo com o site Terra, em 2019, houve recorde de faturamento em relação ao comércio eletrônico. Dados da consultoria Ebit/Nielsen apontam que o varejo online, com um aumento de 23,6% em relação à mesma data em 2018, obteve uma fatura de R$3,2 bilhões de quinta para sexta.
Além desse dado fortíssimo, há uma projeção especial para 2020: de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), juntamente com o Neotrust-Compre&Confie, a estimativa para a Black Friday desse ano é de um aumento em 77% nas vendas em relação a 2019. Considerando o período que vai da quinta anterior até a segunda após a Black Friday, alcançando R$ 6,9 bilhões. Segundo a Ebit/Nielsen, o aumento será de 27% nas vendas na comparação com o ano anterior, considerando o período entre quinta e sexta-feira.
Covid-19 e o e-commerce na Black Friday
Com a pandemia do novo coronavírus, já que uma grande parcela da população evitou se deslocar e realizou certo isolamento, inúmeras marcas instauraram o sistema de e-commerce em seu empreendimento. De acordo com um levantamento “Perfil do E-Commerce Brasileiro”, feita pela PayPal conjuntamente à BigData Corp, já existem mais de 1,3 milhão de e-commerces registrados. O que representa um crescimento de 40,7% no acumulado do último ano em relação ao mesmo período de 2019 – é o maior desde 2015.
Não foi à toa: segundo o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC), o país registrou aumento significativo no uso de internet durante a pandemia. Tendo o crescimento sido influenciado diretamente pelas compras online. Além dessa alteração de formato de consumo, percebe-se que as pessoas têm buscado experiências diferentes. Assim sendo, é importante ter atenção ao mercado ao redor, cada vez mais competitivo: aqui no blog, há um texto que pode ser de grande auxílio nesse processo, sobre Análise Mercadológica.
Adapte-se ao contexto
É inquestionável que a sua marca ganha muita visibilidade ao participar da Black Friday: percebe-se pelos números o fenômeno que é o evento comercial. Ademais, é uma grande possibilidade de aumento do faturamento. Também de não ser engolido pela concorrência se exilando desse momento no comércio e de alcance de novos clientes. No entanto, é preciso que essa adesão a essa promoção de novembro seja realizada com cautela e da forma correta.
Sabe-se que a demanda online será grande nesta conjuntura pandêmica. Por conta disso, é imprescindível que haja um e-commerce bem estruturado que abarque a demanda. Além disso, que seja bem auto explicativo e não possua empecilhos para a compra, facilitando a conquista do cliente. Outro quesito que deve ser observado minuciosamente é um estoque bem planejado.
Outrossim, tem-se a necessidade de elaborar descontos honestos e bem calculados, estratégias também desenvolvidas em outro texto do blog, voltado para o tema da Precificação. É de suma importância que existam vendedores preparados, tanto no âmbito presencial quanto online. E, por fim, uma boa divulgação conduz sempre ao melhor caminho. Não só nessa conjuntura: o Marketing Digital é uma estratégia extremamente potente, cada vez mais famosa.
Conclusão
É necessário monitorar a todo momento tais estratégias. Uma vez que uma implicação inicial sem manutenção é quase ineficiente: acompanhamento é de suma importância para reconhecer resultados e mantê-los constantes. Adicionalmente a isso, urge agir com cuidado para não terminar a Black Friday com o caixa no vermelho. Dessa forma, seguindo as dicas acima, pode-se realizar isso e ainda conseguir fidelizar clientes.
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Texto escrito por Laura Oliveira, consultora de projetos da PUC Consultoria Jr.