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Histograma: o que é e como usar

Histograma o que é e como usar

Ter uma visão clara sobre as atividades de sua empresa e saber usar um histograma, é essencial para mantê-la saudável. Uma vez que uma boa administração depende de um bom controle de dados sobre as atividades do negócio. 

Por isso, é importante buscar as variadas ferramentas disponíveis no mercado, avaliando qual destas melhor atende às necessidades do empresário, seja no mapeamento de processos, no diagnóstico e/ou prevenção de eventuais problemas e, até mesmo,  na efetivação das estratégias de crescimento propostas pela gerência. 

Com estes objetivos em mente, o Histograma se torna um importante aliado do empreendedor, uma vez que possui capacidade de oferecer análises detalhadas das atividades avaliadas.

O que é um Histograma? 

O Histograma é uma ferramenta associada à gestão de qualidade, cuja aplicação se dá por meio da coleta de dados e construção de gráficos. 

Em termos mais técnicos, consiste em um gráfico de barras que demonstra a distribuição de frequências de uma determinada classe, oferecendo uma visualização ampla e detalhada de tal atividade. Seu objetivo, então, é ilustrar como uma determinada amostra se distribui dentro de um certo intervalo de tempo. Por exemplo, com o Histograma se pode mapear e analisar índices de frequência de vendas, cancelamentos, leads, taxas de satisfação, etc.

Quando usar um Histograma?

A principal função de um Histograma é auxiliar no controle de qualidade de um projeto. Ou seja, é uma ferramenta voltada para facilitar a visualização de dados densos que o empresário coleta sobre a atividade que deseja analisar. Dessa forma, o Histograma organiza-se estrategicamente em um formato visual que permite com que a equipe de gestão identifique possíveis gargalos, padrões de frequência e tendências de certos eventos dentro de determinados intervalos de tempo. 

Todos esses fatores facilitam a análise de certo setor e, consequentemente, tornam os planos de ação mais eficientes e executáveis. Portanto, seu uso é válido para resumir grandes conjuntos de dados de forma gráfica, realizar análises comparativas entre períodos e, até mesmo, para ilustrar informações graficamente – buscando facilitar a compreensão dos resultados. 

Ademais, é um mecanismo de fácil manuseio, que pode ser feito manualmente ou em uma planilha excel. 

Montando seu Histograma

Antes de tudo, é importante entender melhor a configuração de um Histograma, juntamente com as suas principais nomenclaturas. 

Os  gráficos são configurados em linhas XY, tendo a atividade escolhida para análise (classes) disposta na horizontal (X), e a frequência com que essa atividade em questão acontece dentro da empresa, demarcada na vertical (Y). Segue-se abaixo um exemplo de Histograma clássico: 

Como classe, entende-se a atividade que será analisada, como citado anteriormente, podem ser, por exemplo, dados de vendas, leads, ligações, cancelamentos, etc. E a frequência, como já diz o nome, incorpora o número de vezes que tal classe ocorre dentro da empresa. 

Agora, o primeiro e mais importante passo é a coleta de dados. É importante que os dados sejam recentes e que o empresário tenha em mente de onde estes vieram, pois, caso contrário, todo o processo será em vão. Além disso, deve-se definir os critérios para cada classe, ou seja, os parâmetros que os dados coletados devem atingir para serem encaixados dentro daquela categoria, uma vez que com classes bem definidas a veracidade do Histograma cresce. 

Ademais, além de padronizar os critérios de dados coletados, vale ressaltar que é de suma importância que o período de análise seja bem delineado para todo o processo, evitando coleta de informações desnecessárias e comparações equivocadas entre os gráficos e outros dados em comparação.  Por exemplo, se deseja-se verificar a sazonalidade de certos produtos, deve-se especificar exatamente quais produtos, de quais marcas e fornecedores, e o período de análise (anual, semestral, etc).

Assim, com os dados em mãos, vem a etapa de construção do Histograma. Definida a classe, há diferentes formas de organizar o Histograma.

Tipos de histogramas

  • Simétrico ou de Distribuição normal: quando há apenas um pico de frequência no centro do gráfico, com barras menores e decrescentes ao lado. Geralmente, usado para realizar comparações com outras informações de pesquisa ou em processos de produção padronizados.
  • Assimétrico: como o simétrico, possui apenas um pico, mas este não se encontra no centro. Ele assume essa forma quando há apenas um limite de especificação de um projeto.  
  • Despenhadeiro: quando os valores mais altos se encontram bem à direita ou esquerda, dando a impressão de um real despenhadeiro. Ocorre quando há falta de dados estatísticos
  • Dois picos: como o nome já diz, há dois altos picos de frequência, indicando que há dois períodos de altas frequências de dados dentro daquele período. 
  • Achatado: conhecido também como platô, é usado para representar frequências de níveis bem parecidos entre si.
  • Pico isolado: quando há uma barra em grande destaque em relação às outras. Esse tipo de gráfico se dá, no geral, por uma falha de coleta de dados estatísticos. 

Portanto, como pode ser observado, com o Histograma é possível realizar diversas análises sobre fatores distintos. Entretanto, há três fatores de maior relevância dentro desse tipo de gráfico: 

  • Amplitude: aponta a distribuição da frequência dos acontecimentos dentro das classes, qualificando se o evento é frequente ou pontual;
  • Mediana: aponta o ponto no gráfico em que há a maior ocorrência de frequência;
  • Dispersão: aponta a forma como as classes se distribuem dentro da frequência analisada.  

Conclusão

A partir do que foi abordado neste post, verifica-se que o Histograma é um mecanismo prático que  auxilia o profissional a manter uma visão ampla e detalhada de seus negócios o que, por sua vez, permite a efetivação de suas metas e previsão de eventuais dificuldades. 

Porém, o Histograma não é a única ferramenta disponível no mercado de gerenciamento: o Diagrama de Gantt, outra ferramenta interessante de controle e otimização de processos, é um bom aliado da técnica de Histograma.  No post “Diagrama de Gantt, ferramenta chave para seus projetos” foi detalhado tudo sobre essa poderosa ferramenta, desde de seu conceito até o passo a passo para começar a aplicá-la. 

Para um entendimento ainda maior sobre o Histograma, recomenda-se a leitura do livro “Ferramentas Estatísticas da Qualidade”, do Prof MSc. Uanderson Rebula. O livro é gratuito e oferece um detalhamento didático e completo sobre as ferramentas essenciais para a gestão de negócios, com um capítulo todo dedicado ao Histograma. 

E pensando em oferecer suporte aos nossos clientes, a PCJ oferece um serviço de Plano de Negócios. Nele, realizamos uma análise mercadológica e a montagem de possíveis cenários econômicos da empresa baseado nas tendências do mercado, permitindo a construção de um plano de ação condizente com o setor que o empresário pretende atuar. Para marcar uma Reunião Diagnóstica, ou obter mais informações fale conosco!  

Por fim, aqui no blog você encontra diversos outros conteúdos similares como esse. Boa leitura!

Texto escrito por Giselle Abreu, consultora de projetos da PUC Consultoria Jr.

Publicado em:: 28/06/2021 / Categoria: MAPEAMENTO E OTIMIZAÇÃO, PLANO DE NEGÓCIOS /

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